Das vertigens de sábado à tarde ao passado distante de uma era seca e venerável, de chuvas abundantes do mês de abril, enchentes para dizer a verdade, e sala de estar e casas desabando e poeira abaixando; é um passo. O universo era a enxurrada que passava na porta. Quando a gente fazia mingaus, chocolates e outras guloseimas de farinha para espantar o frio. Naquelas tardes não se lia, apenas assistíamos à tv. Pequenos que éramos e nada entendíamos; esteiras, lareiras improvisadas. E o sono e o silêncio e a chuva lá fora simplesmente. Era sábado e o mergulho no nada.
E a história do sapo Liu-liu que queria tomar sol no cu? Não tinha, embora Hilda Hilst já fosse velha e eremita naquele tempo. E nunca haverá, porque a moça só deixou a intenção.
E a história do sapo Liu-liu que queria tomar sol no cu? Não tinha, embora Hilda Hilst já fosse velha e eremita naquele tempo. E nunca haverá, porque a moça só deixou a intenção.