Era o que eu pensava ser o outro lado do espelho,
de onde vem a aurora, o retrato da onipresença por detrás dos anos.
Era o que eu pensava ser minha face deformada pelos gestos alheios.
Mas não era outra coisa, senão a minha própria imperfeição,
aquela que eu sempre reneguei, por mais encravada na minha história, por mais saliente que minhas pusilânimes veias,mais abjeta que certos corpos em estúpidas manhãs. Aquela que poderia me revigorar e me inserir definitivamente no mundo das estranhezas - pois não se esmere em descobrir um mundo alijado de absurdidades - mas que eu insistia em crer-me inatingível face os seus reflexos. Agora, afinal, vejo o quanto aquela cegueira inundava e entorpecia. Não sei até que ponto me fiz simulacro de idéias, me fiz ágil ou muitas vezes eficiente.
Talvez assim permaneça. Talvez reconheça incapacidades ou retorne simplesmente à mesma curvatura cíclica da incerteza. Agora, ao menos, eu posso aguardar a dentada da consciência nesta trajetória assimétrica.
de onde vem a aurora, o retrato da onipresença por detrás dos anos.
Era o que eu pensava ser minha face deformada pelos gestos alheios.
Mas não era outra coisa, senão a minha própria imperfeição,
aquela que eu sempre reneguei, por mais encravada na minha história, por mais saliente que minhas pusilânimes veias,mais abjeta que certos corpos em estúpidas manhãs. Aquela que poderia me revigorar e me inserir definitivamente no mundo das estranhezas - pois não se esmere em descobrir um mundo alijado de absurdidades - mas que eu insistia em crer-me inatingível face os seus reflexos. Agora, afinal, vejo o quanto aquela cegueira inundava e entorpecia. Não sei até que ponto me fiz simulacro de idéias, me fiz ágil ou muitas vezes eficiente.
Talvez assim permaneça. Talvez reconheça incapacidades ou retorne simplesmente à mesma curvatura cíclica da incerteza. Agora, ao menos, eu posso aguardar a dentada da consciência nesta trajetória assimétrica.