segunda-feira, fevereiro 24, 2014

O instante tácito, na aurora metafísica, eu inebriado por seguidos jetlags, intempéries intertropicais, no espaço de grandes barras em ácido sulfúrico, sim, o derretimento da solidez dos desejos, da vontade do contrário, da iniciante figura da Fênix ou, por outro lado, o rebaixamento, o deslize, caio sobre os joelhos já sequelados, a coluna dói e o peito cresce, é uma era para seguir ou desistir de uma vez, considerando que assim também emerge uma quase-nação, e no coração do quase-nacional não há amarras, nem saudades, há delírios não congênitos, pétalas de flores artificiais e a âncora num passado débil, de cores tortas e vicissitudes infantis. Porque, em princípio, era claro, doce, mas também o velho amargo de depressões imemoriais, ferrugem mesmo corroendo a alma, mas, de repente, é a economia, são os grupos multinacionais, é a solidariedade internacional, e o sujeito mesmo se vê obrigado a desenvolver-se, a obrigação da emancipação, o jugo do desenvolvimento, é o final? E se o filme já começou antes?

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