Faltava força para me levantar. Um sopro de vontade. Nem que fosse um empurrão. Mas ultrapassava estes detalhes. Com uma inocência angustiante. Recomeço. Faço planos, me envolvo. Chego em frente e me estarreço. Recomeço. Mais motivos, menos tédio. Vou em frente. Choco com o resto. É o espelho de uma existência. Pobre. Rota. Mal cuidada. Tenho dó e peço arrego. Falta de sossego e determinação. Faltam-me calos e desafios. Outrora, sério. Hoje, cão. Não quero mais mistério. Não permito mais perdão. Quero este vento forte no meu rosto. Vou rugir quando vier o sol. Porque por dentro, eu nunca amanhecerei. Por favor, mantenha distância.