sábado, fevereiro 07, 2004

Faltava força para me levantar. Um sopro de vontade. Nem que fosse um empurrão. Mas ultrapassava estes detalhes. Com uma inocência angustiante. Recomeço. Faço planos, me envolvo. Chego em frente e me estarreço. Recomeço. Mais motivos, menos tédio. Vou em frente. Choco com o resto. É o espelho de uma existência. Pobre. Rota. Mal cuidada. Tenho dó e peço arrego. Falta de sossego e determinação. Faltam-me calos e desafios. Outrora, sério. Hoje, cão. Não quero mais mistério. Não permito mais perdão. Quero este vento forte no meu rosto. Vou rugir quando vier o sol. Porque por dentro, eu nunca amanhecerei. Por favor, mantenha distância.

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