sábado, janeiro 24, 2004

E eu pisava em ovos, e parecia mágica e as peles brancas balouçando dos lábios, dos braços, das serpentes que cruzavam o céu. Era dia de lua cheia e eu era lúcido ao procurar tanajuras , procurar lívidos sonhos de malvada carne e fósforo, marmelada pura de fazer dar dor de barriga, porque aquele dia era aziago e eu não queria me crucificar para sempre. Só naquela manhã. E eu sei que tudo perdurará por todo o momento da vida do jeito que sempre foi, porque aquilo era só ilusão refletida. Nunca tive chance mesmo. Não lhes contarei de quando vomitei no espelho. Era só a sorte vindo me torturar.

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