domingo, janeiro 11, 2004

O segredo era reparar nos olhos da criatura que erigia do pântano. Ali residia toda a minha infância, minha saudade, meus sintomas de solidão, minhas palavras ressequidas pelo tempo, meu cansaço, meus temores líquidos, meus distúrbios. Havia minha dor e meu gozo.
Talvez fosse eu envolto em tanta imundície.

Minha língua ardendo em fogo e procurando me remetia a uma média infância ociosa. Eu quis separar o tempo, mas não tenho controle destas vias mentais.

Esta noite: Sonhei fugir para Estocolmo com a família para trabalhar como manequim vivo em lojas do subúrbio da capital sueca. Tudo nos conformes com a globalização. An ocean of strangers and blondie minds. And technology.

0 Comments:

Postar um comentário

<< Home