quinta-feira, agosto 14, 2003

Ócio oficial da família brasileira: derramando um vidro de pimenta no purê de batatas.

Crianças psicopatas levantam a audiência. A paixão deve desprezar a razão. A Celeste da novela enlouquecendo foi o clímax do meu dia, pena que o carrão não passou por cima. Criança doida é um barato.
Eu, se fosse Manoel Carlos, endoidecia também o filho da Helena para que, juntos, ateassem fogo ao casal de velhos rejeitados num ritual cruel e diabólico, em que Dóris seria a mentora. É claro que antes, a própria menina, num rompante de lucidez,arrancaria os dentes da vó bruta e jogaria tudo no telhado na primeira oportunidade. Depois sairiam os três para fuzilar a tal da gostosa ricaça que mora no hotel e sua bicha gorducha a tiracolo. Haveria então uma briga pelas jóias entre Celeste e Dóris, e a vozinha triste insuportável da garotinha ensurdeceria Dóris, que despencaria atordoada lá da cobertura do hotel na cabeça da moça pedófila que apanha do namorado, eventualmente circulando de bicicleta por ali.

Depois, quando a cabeça da preceptor gorducho já estivesse sendo exibida no Nick Bar, sequestrariam Elisa Lucinda depilariam Toni Ramos, destruiriam o irritante saxofone, e os pêlos seriam destinados ao implante de cabelo no pai de Dóris para tudo acabar feliz no Leblon.

Além disso, iríamos realizar ao vivo para todos os telespectadores a autópsia de Fernanda, a moça que morreu no tiroteio, realizada por sua filha Celeste e o amiguinho desdentado. Os dois fugiriam para um país distante com as jóias da ricaça, fariam Elisa Lucinda de cativa, para recitar poemas de bar em bar, e a garotinha utilizaria seus poderes adivinhatórios para ganhar muito dinheiro.
A renda de todo o patrocínio que esta cena atrairia seria revertida ao Criança Esperança.

No próximo capítulo: o abdução de Edvirges e sua mãe por alienígenas de nomes igualmente escalafobéticos, e a inserção de um chip no seu ovário que a transformaria em vadia reprodutora de mutantes, programados para torturar Cláudio, o circuncidado (curl hair, curl hair, kill, kill).
A mãe iria servir de recheio de salsicha. E suas unhas, papel de padaria.

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