domingo, agosto 17, 2003



Injúria
Pretas da Suécia arranhadas na calçada pelando de quente sob o sol.
Enquanto hermafroditas destemperados formam boy bands. New Go-go Boys. [Não era KLB?] Não, elas são gordas e fazem falsetes gordurosos.
Os pezinhos descarnados.
Não conseguem pensar em fuque-fuque.
O tonto cruzou a linha que o rouxinol costurou.
Não há pedaços de linha agora para remendar o lençol da cópula.
As negras nórdicas injuriadas, querem evadir.
Desvanecer com o último segundo do sol.
E depois chamar o pai para acordar a malta. Que agora quer o dinheiro de volta.
Que voltem para o inferno.
Onde o caos é distinto, e ninguém sabe fazer arroz.
Se desesperarem, chama o mordomo.
Ou o bispo, talvez. Ele tem jeito de acomodar a situação.
Ninguém comeu o doce de leite na geladeira? Enfiem neles, porque as negritas reinam na indiferença.
Os animais ferozes urram de dor. Não há mais como conter, joga mertiolate.
E as negras se acostumam.
A fome não invade mais o estômago dela. E o tempo ousa passar.
Tudo é limpo e ordenado.
Q u e m p e i d a prejudica a atmosfera.
Chama a fera para ver que não há bagunça na cozinha!

¦Corre, Lóla! Corre, Lóla! ¦

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