domingo, setembro 12, 2004

Últimos impulsos d'além glória, para quando olhar o brilho morno do espectador de infortúnios e, quiça, escarrar-lhe no ouvido com muita exibição. Aterra os sarcasmos e o riso encalacrado nos pântanos, atira somente o que é do instante, o mínimo e adequado estar, para que não sejas acusado do excesso. Porque o excesso pode atormentar os passos ao claro, eternidades em névoa, passados e futuros fulgurantes, secreções, líquido sujo, inconstâncias de agonias ultrasenhoras dos medos, falsidades de quadro-negro, adjucações do tédio e sono múltiplo, porém aguado. Quis iniciar terraços plenos e desertos, mas não cheguei ao quinto andar.


O que mais dura é a própria moléstia.

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