Tu não permites que eu diga adeus.
Mas padeces de profunda vergonha do meu estardalhaço,
dos meus rastros, dos meus tolos sonhos, olhos idiossincráticos.
Não vês qualquer graça nos meus entusiasmos
Me acompanhas com seriedade e afinco, mas como se carrega responsavelmente um fardo
Talvez seja melhor assim, redobres tua determinação de nada esperar de mim
Se teus amigos te acompanham,
Tu desligas o telefone de súbito, me deixando mudo.
Me trancas no quarto,
Me alijas do mundo
Mas ao mesmo tempo me envolves
E bebes algo em mim
Visgo de sangue original
Alguma forma de pequeno prazer
Nostalgia talvez, de um tempo em que foste pura
Hoje, te repugna me perceber junto aos seus
E ainda assim
Não permites que eu diga adeus.
- a ouvir Angelo Badalamenti
Mas padeces de profunda vergonha do meu estardalhaço,
dos meus rastros, dos meus tolos sonhos, olhos idiossincráticos.
Não vês qualquer graça nos meus entusiasmos
Me acompanhas com seriedade e afinco, mas como se carrega responsavelmente um fardo
Talvez seja melhor assim, redobres tua determinação de nada esperar de mim
Se teus amigos te acompanham,
Tu desligas o telefone de súbito, me deixando mudo.
Me trancas no quarto,
Me alijas do mundo
Mas ao mesmo tempo me envolves
E bebes algo em mim
Visgo de sangue original
Alguma forma de pequeno prazer
Nostalgia talvez, de um tempo em que foste pura
Hoje, te repugna me perceber junto aos seus
E ainda assim
Não permites que eu diga adeus.
- a ouvir Angelo Badalamenti