terça-feira, julho 13, 2004

Eterna displicência de não acreditar na crua realidade, naquelas horas insuportáveis, nos instantes degenerativos, aqueles minutos em metástase, ofuscando as últimas centelhas de vontade e razão. É isto que retroalimenta o tormento e o mantém nítido.

Congelados os braços no topo do morro, casebres abaixo crescendo como raízes pútridas. Perder-se no restrito espaço, o respirar de ácidas sensações. Nem todas as horas são de dizer foda-se.

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