Isso de perquirir felicidade, sentido, futuro mesmo, coisa e tal, despenca, cai, rui, desmorona seriamente quando a garganta não se firma, o coração pulula pra fora, o ar parece intransponível e o sentimento claustrofóbico em plena autopista ao lado do mar, abruptamente, arrebata o resquício de sinceridade consigo mesmo. A razoabilidade das decisões, esta tão almejada, torna-se estéril, intangível, corre feito rato rasgando as sedas, inútil buscar um instrumento para capturá-la, nem empreender fuga através de elementos químicos, porque a dor está ali, seja coberta com um véu, seja branca, seja branda, ela permanece tesa e tu olhas para as pessoas e se constrange, não há remédio, a forca parece o último refúgio, a porta que indica abrigo é absorvida pelo pessimismo, não há veracidade nas tentativas de auxílio, para que mais elementos químicos, para que a doutrina de dias suportáveis, para que a última dieta, a discoteca, para que tratados e filosofias de vida, se a última saída é o poço, a dormência, a escuridão, mas de repente eis que se apercebe um redemoinho cambaleante, levantando-te como a fênix que tu não suportas, o redemoinho-tempo, o paliativo para as sérias conseqüências na alma, que te soergue, apenas afaga, sem cuidar efetivamente. Apenas passa.
Un remolino mezcla los besos y la ausncia
Un remolino mezcla los besos y la ausncia