terça-feira, fevereiro 01, 2005

A margem dos sentidos deslizando nua sob a surda areia de fevereiro, o vento arisco energizando os póros, metamorfoses de humor, celebração interior da apatia, marasmo, ausência de sinceridade, enfim, o que se precisa para uma boa convivência em geral. Dentro de si um desejo pulsante de subtrair a própria vontade, enquanto a mesma não reverbera ainda, pois é fase de lua festiva, lua incandescente, ascendente em mercúrio e não se sabe por que raios tudo parece tão calmo.

O reverso tempera a tranqüilidade. Quero reaver a esperança, talvez.

a ouvir Air - All I need

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