a raiva borbulhando vesga, procurando refúgio, saída para desembocar explodindo, mas só vai conseguir se espraiar com a língua, essa fúria, essa asa que descoberta afugenta pobres, ridículas bocas, adenóides fedidas pústulas, sainhas retrôs de feira...
porque não é você que rega o final de semana à base de ansiolíticos, nem você que cata as doses de miséria sobre o corpo, vísceras derretendo de desespero e desamor. mas é você que causa e pede tudo de volta por meio de um vômito. e não perde por esperar.
chega traicionera
tirando o cavalinho da chuva
nunca foi hora de misericórdia. vai guardando suas reles lágrimas de crocodilo. repugnante.
porque não é você que rega o final de semana à base de ansiolíticos, nem você que cata as doses de miséria sobre o corpo, vísceras derretendo de desespero e desamor. mas é você que causa e pede tudo de volta por meio de um vômito. e não perde por esperar.
chega traicionera
tirando o cavalinho da chuva
nunca foi hora de misericórdia. vai guardando suas reles lágrimas de crocodilo. repugnante.