sexta-feira, setembro 30, 2016

Existe o todo, existe o nada. Todo e nada se confundem? Há uma gema e há uma clara. Há dois polos ou tudo é o mesmo? Existe vida e existe morte ou ambas se confundem? Há vida após a morte? Somos senão imagem? Somos senão luz? Somos sombra também? São inúmeras as questões que submetem o homem, as ciências, a arte, a filosofia, a teosofia. Acredito ter visto de perto alguma resposta. Se é que existe resposta. É possível que haja significado. Entrando nas beiras, encabeçando os lugares, desafiando as passagens, é um mistério o planeta, como diz a música. Ainda assim, a mente é criativa e a mente significa. Nós significamos tudo, empregamos. Talvez essa seja a linguagem do amor. Significar. Razão e emoção são apenas uma? Estão conectadas? Existe o todo e o todo insiste. E não devemos resistir. Existe a matéria, a propriedade e existe o pensamento, a mensagem, o silêncio. Todos são formas e nos dicotomizam, ou nos aproximam. 

Em um breve dia recorremos inúmeros espaços interiores. Existe momento de conexão concreta com todos os seres, existem áreas de transcendência, existem momentos de conexões e sinergias menos nobres. Existem êxtases também. Em uma virada. O tempo é ilusório? Existe o segundo? O átimo? Existe perante qual referência? A relatividade é relativa? Deixemos nos conectar. Precisamos ser receptivos ou não para receber as conexões. Então, é preciso estar atento. Atento às mensagens do cotidiano. Atento aos dias, aos sinais, significados, momentos, oportunidades, palavras. Insistir ou desistir são dois lados da mesma moeda.

Para receber uma dádiva é preciso estar pronto. Preparado. Às vezes o presente está na cara. Está dado. Mas não sabemos receber. E isso se refere ao todo do ser humano, seja a mente, seja o corpo. Muitas vezes o corpo não é receptivo. Não está em uma posição que comporte a recepção. Não está atento como o cérebro. O corpo se comunica de inúmeras formas. O cérebro com a linguagem. E a linguagem é unívoca? A linguagem é sincera? A linguagem é ancestral ou atual? A linguagem ganha vida quando ousamos interpretá-la. Fundimo-nos com a mensagem. E se a mensagem for artística? E se a mensagem for mística. Está instalada a EVASÃO.

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