domingo, agosto 31, 2003

No hay orejas en mi plato
Desesperação. Irremediável tremor dos dedos. Agora o tempo a bocejar lá fora, e eu aqui dentro com enfermidades vasculares.
Eu não sei o que será da Terra sem meus lábios cortantes.
Sem as minhas pernas de gigante. Sem conquistas de vernáculos podres nos caixotes do mendigo.
Eu era um gigante rinoceronte e ainda não descobri onde se encontra lápis de cor.
Só descubra o que restou de tudo quando eu disser já.
Talvez eu tenha que passar por uma intervenção cirúrgica.
Mas o que urge mesmo é um corte epistemológico. Agora, enfermeira.

| Llevo en mi pecho dos insignias para la sepultura |

0 Comments:

Postar um comentário

<< Home