"Arrenego de quem diz
que o nosso amor se acabou.
Ele agora está mais firme
do que quando começou."
Soberba, ela perambulou diante dos meus olhos, sujos olhos a procura de abrigo no seu peito, ela foge de mim, quando apareço, faz de conta que não existo, ela sempre séria comendo pipoca, ou sei lá a espécie de guloseima que anda naquele saco plástico, seus mistérios são como o que mastiga, intangível para mim. Ela entra no ônibus que eu não vou, ela senta longe de mim, ela busca uma palavra de auxílio para quem menos se oferece a ajuda, enquanto eu padeço sedento precisando lhe direcionar conselhos, recomendações, carta de amor desesperado e inútil porque ela apenas parece frigir os olhos, faz carões para o ar, observa alguém no bebedouro, depois vai embora como quem nunca passou.
Não me diga que sou ousado, por apenas fundir seu rosto com o púbis
que o nosso amor se acabou.
Ele agora está mais firme
do que quando começou."
Soberba, ela perambulou diante dos meus olhos, sujos olhos a procura de abrigo no seu peito, ela foge de mim, quando apareço, faz de conta que não existo, ela sempre séria comendo pipoca, ou sei lá a espécie de guloseima que anda naquele saco plástico, seus mistérios são como o que mastiga, intangível para mim. Ela entra no ônibus que eu não vou, ela senta longe de mim, ela busca uma palavra de auxílio para quem menos se oferece a ajuda, enquanto eu padeço sedento precisando lhe direcionar conselhos, recomendações, carta de amor desesperado e inútil porque ela apenas parece frigir os olhos, faz carões para o ar, observa alguém no bebedouro, depois vai embora como quem nunca passou.
Não me diga que sou ousado, por apenas fundir seu rosto com o púbis