No princípio, era eu gargarejando. Não era o verbo carnoso desfiando os códigos. No princípio, era eu fazendo caras e bocas de perplexidade e vigorava a tônica do esfacelamento. Era eu embriagado no tédio absoluto de mar em ressaca. Era eu uma aleivosia assustadora de dois metros e setenta e cinco embalando canções de ninar. Era eu sem cinco contos para o cinema.
Era eu beiços leves. Era eu saco cheio de tudo e todos comendo pão mal assado. Era eu insensato e eu tranqüilo sem coração fazendo o rumo das palavras e letras sonoras que um dia formariam a civilização.
Enfim, era eu sem grana e desinventando o que havia de sério.
Era eu beiços leves. Era eu saco cheio de tudo e todos comendo pão mal assado. Era eu insensato e eu tranqüilo sem coração fazendo o rumo das palavras e letras sonoras que um dia formariam a civilização.
Enfim, era eu sem grana e desinventando o que havia de sério.