"La pluspart de nos maux vient d´avoir le cul sur la selle"
Encaroçada era em que a história me reflete desenfreado, reverberante, magnífico e arrazoado, enquanto meus calos engrossam, infectam-se, apodrecem sem dó, revelando mínimos pedaços de mim, enegrecidos pelo tempo e enraivados como a demora daqueles instantes de sufoco e lágrimas, estas palavras corriqueiras pelo vento, sem veneno, empapuçada de hálito da madrugada, quando acordo é o que se vê, a tranqüilidade estúpida das coisas, das horas e do relógio, tic-tac, o digital é mais indiferente, a bruma quente que vai entoando a aurora, o calo quente, a dor dormida responde dentro a inexistência de saudade, vento seco, ilusórios desejos de voar, atravessar e enxergar, sem entender, que no fundo, não se chega a nada naquele bonde, muito menos naquele trem insignificante, naqueles rastros deslumbrados não se vai a lugar algum a não ser à mesma estação de sempre - e seu relógio intacto às intempéries, tic-tac - à dos cegos que, dementes, escorregam lodo abaixo, em vez de cospir nos trilhos, vento logo de manhã que me deixa tonto de vontade de fumar aqueles cigarros de palha de roça, de esganiçar, de obstar olhares alheios, eu que não quero mais me indispor, apenas uivar e uivar e uivar.
ps. Tem uma ferida supurando há dias na minha virilha. Que ungüento recomendarias?