domingo, novembro 27, 2005

Vasos largos de pintura óssea, sanguíneos, porém putrefatos de misérias cumulando em furúnculos que ensurdecem as massas, atodoam domingos, e muita gente por aí se fingindo cool, deveria dançar loucamente músicas do passado enquanto idosos cochilam, aliás os idosos hoje estão mais anmados que os néscios adolescentes evanescidos, que dor, vou devorar a lata de Pringles. Propaganda.

sexta-feira, novembro 25, 2005

A vida mineral é a falta do concreto, o fluido irrompendo nas veias, mania de acinzentar o passado e verdificar o presente, mas que odisséia brilhante tudo o mais, a palavra polida em lugar da truculência verdadeira, o cheup na cara, por que não singeleza? Doçura? Mas a falta de abismos na alma liberta a consciência posterior, post-convergência com o esplendor de plenas horas.

You're so green, you're so green. Stupid!

quarta-feira, novembro 23, 2005

Saudações perigosas com instinto de casquinhas de sorvete, eis que o mundo não é um foro de acontecimentos bárbaros, nem paisagens fosforescentes tentando te engolir, te mascarar inteiro com ungüentos simples, às vezes complexos, com funks bizarros alcançando teus tímpanos, as manias perniciosas desorganizando aminas, enfim, tu te acordas e descobres que nada é verdadeiramente daquela maneira tão grotesca que tu mesmo à noite acordava admirando, muitas vezes sorrindo, gemendo de prazer, outras chorando compulsivamente, acreditando viver sob uma nuvem plasmada de mistérios foscos, porém pérfuro-contundentes. O dia nascendo no cio do pré-verão é o que elastece tua alma agora, pois coisinhas brilham parando os seus olhos, na mesma altura, a fuga perdeu seu ponto, apenas dói a flexão do pescoço para observar as cores mais vivas, cristalinas quase, enfim, espero que tua grandeza literária não caia na obsolência, tampouco sorva as quentes frases que guarnecem manuais de distração em aeroportos.


A bricolagem te cascateia inteiro, mas tu não hesitas em desconsertar?

a ouvir Boule Noir - Aimer D'Amour (What porra is this?)

quarta-feira, novembro 16, 2005

Circo histórico da metamorfose antagônica é a maravilha da espécie? É a palavra doce do ácido melancólico? É a mania nova da Grã-Bretanha? É o carão azulado de quem te rebola desgraças? Encare todas as esquisitices com muito humor e taque (tacar!) foco nas oxítonas terminadas em i e u por que cu não tem acento, gasosos! A palavra é o acerto do incrédulo. Novidades fazem parte do hype. Vontade de tomar água de côco, porque eu não sou seeeeeeeexy. (ps. Encontrei novamente a maluca ruiva no shopping, depois de presenciar originariamente seus ataques no ônibus e encontrá-la refletindo flatos numa venda aí - de Valdete? Pilhas alcalinas para que te quero!!)

sexta-feira, novembro 04, 2005

O sol está tão radiante que ensurdece às vezes, mas talvez tenha sido só o fato de ouvir Sade gritando parecendo aquelas árabes em Is this a crime (Lovers live).