quinta-feira, abril 28, 2005

Encontro com o suspenso, labutando meu olho em lágrimas, eu estive ali no alto, meio fosco, sem foco, assustado, pensamentos metafísicos, a saudade morando ao lado, medo do futuro impensado, que me importavam os sentimentos? A mentira explodindo como verdade, eu assustado com o tédio passado, ao mesmo tempo querendo retornar, os países girando ao redor da minha cabeça, falta dos sentidos próprios da monotonia, eu queria então me libertar, quando gritei, obtive a força inquebrantável que de um Lugar apenas pode partir, aquela desde o mais pré-existente, antes do antes, a paz, a serenidade, enfim, não há mais obstáculos, nem escuridão.

sexta-feira, abril 22, 2005

Não quero observar novamente a tsunami da fraqueza e da vulnerabilidade aproximando-se da esquina. O desespero que espumava, a insegurança do estranhamento, os brancos poros do invisível, não quero.


Quero o mar de tédio, que seja, mas acredito que serei beneficiado pela graça, enfim.

sábado, abril 16, 2005

Há a luz sim.
Lá dentro. Brilhando, te esperando.
E quando você reage, ela se agiganta, vai cobrindo tudo de harmonia
Paz
Satisfação
Estabilização de humores
Verdade!

domingo, abril 10, 2005

Instabilidades não quero senti-las, para que cheguei então até aqui se não foi para extinguir a oscilação das paragens?


A verdade que mora aqui dentro, eu sei mas não quero reconhecê-la. Preciso da diluição desses fatores extracorrentes, preciso abandonar os fantoches do desespero.

sexta-feira, abril 01, 2005

No decorrer da segunda década da vida, o temor entumesce na dimensão inversamente proporcional da tolerância, ou seja, não sei se me conformo mais ou se é apenas mero assentimento ante as coisas e o inevitável.

Espero que continue tudo nessa calma.

Um brinde com anestésicos paliativos da idade.


Things like that drive me out of my mind. Antes eu não me impressionava com tão pouco.