É como se o corpo estivesse entretido na mais mínima insignificância ou nas máximas significâncias que nossa experiência humana não deve se atrever a inquirir, corpo que é noite quando dia e forte, quando se precisa fraco, corpo que não se contenta, não se abstém, não obedece, corpo que não parece mais subordinado, mas superior e com vida própria, luz que não acalma mas entorpece, permanece levantando visgo, mas que não se contenta com sua natureza própria, contida em si mesma, que enrubesce de soberba e glorifica seus rompantes. Corpo que não se sobrepõe à vontade e por isso mesmo, não mais parece brando.
É só um tempo.
É só um tempo.